Última reunião do G20 coloca Brasil em foco

Brasil propõe novas diretrizes para o combate à corrupção e a saúde global durante cúpula do G20.

A última reunião do G20, realizada em Natal, Rio Grande do Norte, nos dias 22 a 24 de outubro de 2024, teve como representante do Brasil o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho. Ele desempenhou um papel fundamental nas discussões sobre combate à corrupção e integridade pública, destacando as iniciativas brasileiras e a importância de um trabalho conjunto entre os países membros para enfrentar esses desafios globais. 

Além dele, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, também participou ativamente da reunião, enfatizando a relevância do evento para o estado e o compromisso do Brasil com a ética e a transparência.

Um dos focos centrais da reunião foi o fortalecimento das práticas de integridade pública e privada. O Grupo de Trabalho Anticorrupção (GTAC) discutiu a formulação de princípios e padrões anticorrupção, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Brasil, sob a presidência do G20, apresentou suas boas práticas em integridade, destacando iniciativas como a Lei Anticorrupção e o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial. O evento também resultou na elaboração do Plano de Ação 2025-2027, que definirá diretrizes para futuras iniciativas anticorrupção.

Outro ponto importante abordado foi a luta contra as desigualdades sociais. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, enfatizou que o combate à corrupção é essencial para criar um ambiente de negócios mais íntegro, que favorece o desenvolvimento econômico e a equidade social. Durante sua participação na reunião, ela destacou os avanços do Governo Federal nesse sentido e como esses esforços são fundamentais para alcançar os ODS. A discussão incluiu a necessidade de fortalecer mecanismos de transparência e responsabilização tanto no setor público quanto no privado.

A saúde também foi uma pauta significativa na reunião, com destaque para a proposta brasileira de criação de uma aliança global voltada à produção local e regional de medicamentos e vacinas. Este tema é especialmente relevante em um contexto pós-pandemia, onde a equidade no acesso à saúde se tornou uma prioridade global. Além disso, foram debatidos os impactos das mudanças climáticas na saúde pública e a implementação do conceito “One Health”, que integra saúde humana, animal e ambiental. A discussão sobre resistência antimicrobiana também esteve presente na agenda.

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